Portugal encontra-se no fim de uma fase pandémica, conforme referido pela Direção Geral de Saúde (DGS). 

Não sabemos, no entanto, como irá ser a evolução da pandemia, se ainda surgirão mais variantes (é provável que sim) e se estas serão menos ou mais agressivas. 

Portugal conseguiu alcançar uma taxa de vacinação contra a Covid-19 de 85% da população, o que nos confere atualmente uma proteção, sobretudo contra as formas graves da doença. 

Atualmente existem menos vírus em circulação e menos casos confirmados. 

A pandemia encontra-se numa fase com “tendência decrescente” e uma incidência que ronda os 85 casos por 100 mil habitantes.

Os internamentos diminuíram 15%, tanto em enfermaria como nas UCIs. 

A taxa de mortalidade fica-se atualmente em 13 por um milhão de habitantes, abaixo do limiar definido pelo ECDC (20 por um milhão de habitantes) e menos 19% do que em relação ao mesmo período de 2020. 

Estes indicadores mais favoráveis têm uma grande ligação à vacinação alcançada em Portugal. 

A utilização de máscara continua a ser fortemente recomendada. 

A máscara deve ser usada por pessoas com sintomas sugestivos de covid-19 ou que sejam considerados contatos de casos confirmados, no interior das unidades de cuidados de saúde e por pessoas vulneráveis em espaços interiores e exteriores. 

A utilização de máscara continua a ser obrigatória nos estabelecimentos de educação, comerciais e de prestação de serviços, edifícios públicos, salas de espetáculos, transportes coletivos e em LOCAIS DE TRABALHO, sempre que não seja possível cumprir o distanciamento físico.  Atualmente com a cobertura vacinal e com condições de trabalho adequados, os trabalhadores considerados anteriormente como grupo de risco e a realizarem teletrabalho por razões de saúde, poderão regressar à atividade presencial, com a avaliação atual do médico do trabalho e concomitante informação do seu estado de saúde do seu médico assistente. 

Maria João Manzano,
Diretora de Medicina do Trabalho, Ecosaúde S.A.