Que formação profissional queremos no futuro?
O tempo conturbado que vivemos desde março de 2019 deixou em cada um de nós muitas dúvidas e algumas certezas.
Não desejando ser exaustivos enumeramos apenas duas das certezas que julgamos, adquiridas por todos:
- Não controlamos os acontecimentos,
- Os riscos biológicos fazem parte da nossa vida e temos de aprender a limitá-los e contê-los.
A certeza inquietante da vulnerabilidade da nossa vida, está a produzir mudanças de comportamento no modo como desejamos viver, como vamos encarar a saúde e como estão as empresas a começar a manifestar a sua maior preocupação com a Prevenção da Saúde e Bem-Estar das Pessoas, no Trabalho.
Segundo um estudo realizado pelo IIRH -Instituto de Informação em Recursos Humanos1 nos meses de novembro e dezembro de 2020, muitas empresas realizaram no período da pandemia, ações de formação em áreas relativas à saúde e segurança no trabalho e técnicas de higienização. Segundo este estudo, 56% das empresas, pretendem formar pessoas na área da segurança no trabalho.
As questões relativas à higiene, à limpeza, à segurança biológica, à atitude dos trabalhadores no seu dia-a-dia laboral, deixaram preocupações que serão agora a semente para melhorar comportamentos de segurança em geral.
Neste tempo de adaptação ao regresso ao trabalho, a importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, está a assumir-se como muito desafiante na organização do trabalho em muitas empresas.
Muitos trabalhadores optaram pelo teletrabalho, ou pelo trabalho híbrido (quando possível nas respetivas empresas).
O teletrabalho conduziu a uma massificação da formação digital, em primeiro lugar porque estando todos nós em confinamento obrigatório, esta era a única possibilidade. Mais tarde, porque as empresas e os profissionais puseram de lado o negativismo e a desconfiança que nutriam por este formato de frequência de formação, perceberam, as suas virtudes.
Hoje, os trabalhadores têm a expetativa deste formato de formação e as empresas também. Os primeiros porque a consideram mais “confortável”, os segundos porque permite diminuir custos e manter mais tempo os trabalhadores nos seus postos de trabalho.
Contudo não podemos em condição alguma, menosprezar ou colocar de lado a formação presencial, formato por excelência para formação profissional. É nela que a comunicação e a interação se potenciam e o Formador melhor pode explorar e apoiar o crescimento das competências de cada formando.
Acresce que em conteúdos técnicos, com componentes práticas para treino de aprendizagem, só presencialmente podem ser realizadas.
A Ecosaúde realizou no decorrer do confinamento várias ações de formação online síncronas, os quais registaram forte satisfação dos participantes.
O Plano de Formação 2021 integra também um curso no formato e-learning – Segurança ma Atividade em Escritórios (já testado com sucesso) e estamos a preparar outros temas que consideramos necessários e úteis, neste formato.
Desejamos manter-nos ao lado dos nossos clientes, respondendo às suas necessidades e se possível, de forma facilitada.
Na Ecosaúde, acreditamos que este é o caminho. Conheça o nosso Plano de formação com ações em formato presencial, online síncrono e e-learning.
1 https://rhmagazine.pt/, 20 de Abril de 2021
Ângela Rodrigues,
Diretora de Formação, Ecosaúde S.A.